Omara tem 70 anos de carreira, e desde 1996 roda o mundo como cantora do Buena Vista Social Club e também com o peso de seu nome como artista solo, desde que iniciou na carreira e fundou o Cuarteto d’Aida. Um resumo de uma carreira estrelada coloca em seu currículo um Grammy, uma biografia cinematográfica premiada em Cannes (“Omara”, de 1986), apresentações por todos os continentes, nas principais casas de shows do mundo, inclusive na Casa Branca, para o presidente Obama. Isso desde que lançou seu primeiro trabalho solo, “Magia Negra”, sendo que com o Cuarteto acompanhou Nat King Cole, Edith Piaf e Bola de Nieve, entre outros.
Vanessa traz para a parceria um currículo igualmente pesado, com diversos sucessos, troféu de Grammy Latino e um caminho não ortodoxo que a levou à música, passando pelo deslocamento do Mato Grosso natal para São Paulo e experiências como jogadora de basquete e modelo.
Talvez o ponto de flexão das duas esteja em Maria Bethânia, que logo no início da carreira de Vanessa da Mata não só gravou, mas batizou um álbum com uma canção dela (em parceria com Chico César), “A Força que Nunca Seca”. Mesma Bethânia que gravou um disco de duetos em 2008 com Omara Portuondo.
No setlist da apresentação das duas, sucessos de ambas e dos dois países, como “Ai, Ai, Ai”, “Não me Deixe Só”, “Boa Sorte/Good Luck”, “Quizás, Quizás”, “Veinte Años”, “Lo que me Queda por Vivir”, “3 Palabras” e “Siboney”.
Acima do repertório, é o encontro de duas das maiores artistas de dois dos principais países mananciais de música boa no planeta. Oportunidade única é pouco para definir o encontro.

Estreia da parceria que levou anos para se concretizar acontece em São Paulo
Datas
06/10/18, sábado – São Paulo (SP) – Tom Brasil
13/10/18, sábado – Rio de Janeiro (RJ) – Vivo Brasil
26/10/18, sexta – Porto Alegre (RS) – Auditório Araújo Viana