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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Theatro NET São Paulo‎Os Filhos Dos Caras - Simoninha, Léo Maia e Max de Castro

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Em homenagem à música popular brasileira e aos pais dos músicos Wilson Simoninha, Max de Castro (filhos de Simonal) e Léo Maia (filho de Tim Maia), o Theatro NET São Paulo, na Vila Olímpia, apresenta o show Os Filhos dos Caras, dia 29 de agosto, quarta-feira, 21 horas.

O trio, acompanhado por um quinteto composto por Marcelo Maita (teclado), Robinho Tavares (baixo), Daniel de Paula (bateria), Marcio Forte (percussão) e Guiza Ribeiro (guitarra), traz no repertório, alternando em momentos juntos e performances individuais, clássicos como País Tropical, Alguém me avisou, Nem vem que não tem, Mais que nada, Não deixe o samba morrer, Do Leme ao Pontal, Não quero dinheiro, entre outros.

Desde o final dos anos 90, Simoninha, Max de Castro, Jair Oliveira e Luciana Mello já faziam reverência as suas origens musicais e influências. Em 2015, nascido de uma parceria entre empresários e artistas, a ideia tomou forma e virou turnê. Passando por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, cada artista fazia seu show, com sua banda, homenageando seu ancestral.

Desde o ano passado, o Projeto foi reestruturado e unificado num novo formato, reunindo agora ‘Os Filhos’ com uma banda única para todos, honrando ainda mais o legado dos ‘Caras’.

Mantendo a ideia original de perpetuar a música brasileira são utilizados ainda recursos de vídeo para abertura dos musicais. Trazendo muita memória afetiva, o show traz para o público um misto de emoções, alegria e nostalgia, atingindo as mais variadas faixas etárias.

João Marcello Bôscoli (filho de Elis Regina & Ronaldo Bôscoli) sobre o projeto

“A Música é uma reportagem do seu tempo. E quando contém os chamados "valores eternos", torna-se atemporal, perene, presente. A Música Brasileira apresentou nosso país ao mundo; é parte de nossa personalidade coletiva, de nossos contornos. O Brasil é, sim, relevante. E boa parte do que somos é fruto de uma confluência de gerações e talentos musicais únicos - de nossa imagem às nossas características individuais e coletivas mais íntimas. Acontece que Música não nasce em árvores; ela nasce em pessoas. E no caso de muitos grandes artistas, durante seus processos criativos, tiveram filhos, criaram famílias, crianças que além do código genético, carregam a experiência de estarem envolvidos em Música desde sempre.

Algumas dessas crianças escolheram levar adiante a Música Brasileira, tornando-a seu ofício, como se fossem frutos humanos movendo a roda do tempo em seu ritmo próprio. Homenageando a vida e obra de seus ascendentes, em um movimento musical e amoroso, dão de presente ao público novas memórias emocionais, afetivas e referenciais. E as memórias não envelhecem; tem a idade que sempre tiveram. Estamos com saudades do Brasil, de uma parte específica do país. Queremos, cantando, responder à pergunta: o que foi feito amigo, daquilo que a gente sonhou? Como ainda é de manhã em nossas vidas, é (sempre) tempo de despertar, de nos tornarmos o que somos. Viva a Música Brasileira!”.