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“Eu queria, pela primeira vez, gravar um grupo de canções antigas que eu julgava mais comunicativas, mais abertas. Pensei em registrá-las todas juntas, num projeto de sete canções. Com o andar da carruagem, descobri outras necessidades e mais: outras músicas nasceram nas madrugadas, entre os dias das gravações. Cheguei a doze faixas. Fim de Janeiro, por exemplo, foi a primeira música que compus ao violão, enquanto ainda aluno da Escola de Belas Artes da UFMG. Já Menina e Se Apaga nasceram durante o processo, se transformando nas cores complementares”, explica.
O primeiro single de Rebento, Pra Ela, é das canções que Gui não pode deixar de fora do setlist dos shows que faz onde quer que vá. Embora tenha sido composta há algum tempo, não integrou seus dois álbuns anteriores. “Por que não gravei antes? Eu queria esperar o melhor momento para soltá-la. Mais precisamente, eu julgava que no Braseiro era muito cedo para eu saber o que queria fazer com a canção. No Volta não parecia encaixar na minha ideia poética, conceitual. Mesmo assim, Pra Ela sempre esteve em todos os shows, pois sempre amei performa-la ao vivo, tanto em Belo Horizonte quanto em Roma ou Nova York. Por que agora? Porque eu já havia traçado algo, delineado um caminho, não a lançaria num plano em branco. Agora eu me senti livre para levá-la a um ponto mais distante da linguagem dos dois outros álbuns precursores”, revela. O público, que canta junto em cada apresentação, agradece.
Aos 26 anos, Gui Hargreaves possui dois discos e um livro na bagagem. Há uma impressão, olhando de fora, que o cantor, compositor, músico e poeta possui um senso de urgência entre um trabalho e outro. “Eu não acho que os lançamentos foram tão próximos assim. No calendário foram, mas dentro de mim foi um processo longo. Eu componho demais e preciso fazer as coisas acontecerem. O Volta demorou mais de um ano para chegar ao público, mesmo gravado. Com isso, fiquei louco para fazer outra coisa, para mostrar outras cores, outros sentimentos, outro projeto. No fundo, sei que essa urgência vem de um medo de morte, um medo de ‘não dar tempo’, mas isso me impulsiona a fazer sempre. Eu faço porque preciso”, descreve.
Rebento tem produção assinada por Leo Marques (guitarrista da banda Transmissor). Junto dividiram ideias, inquietações e arranjos. “O Leo entendeu muito bem como eu funcionava dentro do estúdio. Sem pressa e com tremenda urgência, o disco foi produzido, gravado e editado. Lembro-me dele dizer um dia ‘cara, não limite esse processo a nós dois. Pode ser muito rico e proveitoso convidar alguém de fora, alguém para um sopro’. Eu logo respondi: ‘Leo, a criatividade para se fazer mais potente precisa de limite. Para este projeto, em especial, o limite é esse, é nossa presença. É extremamente necessário não ter mais ninguém. Eu e você tocaremos tudo o que estiver aqui e que for de nosso desejo’”, lembra.
Além dos vocais, Gui assumiu piano, teclado, sintetizadores, violino, banjo, gravador, drum machine, bateria, percussões, violão e guitarra. Leo também ficou por conta de baixos e percussões, bateria, piano, teclados, computador, lap steel, e também mixou e masterizou. “O disco é naturalmente a consequência dessa ‘limitação’. O disco é o Rebento. É o que pudemos realizar entre nós dois, com muito afeto e liberdade: não devemos esquecer nunca que toda liberdade depende exatamente das condicionantes que a limitam”, conclui.
Rebento – Gui Hargreaves
Produzido por Leonardo Marques
Gravado, mixado e masterizado
no estúdio Ilha do Corvo. Janeiro/2018
Arranjos das canções e
performance dos instrumentos
por Gui Hargreaves e Leonardo Marques
Participações especiais na faixa Eternidade
Guri Assis Brasil e Lumineiro Salve Salve
Fotos por Mauro Figa
Arte e Design por Yannick Falisse
Músicas e letras por Gui Hargreaves
www.guihargreaves.com
Gui Hargreaves, 26, é músico, cantor, compositor e poeta mineiro. Vive em São Paulo onde trabalha o lançamento de Rebento (2018), seu terceiro disco. Seus trabalhos anteriores são Braseiro (EP voz e violão), de 2016, e Volta (EP gravado em Londres) em 2017. Também publicou diminuto, livro de estreia (poesia) em 2014.
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